terça-feira, 3 de setembro de 2013

Cronos

Re encontro...

O tempo tem seu momento!





Então, é assim, vários ponteiros em movimento movimentando os ciclos do universo infinito. Universo interior. Óbvio.
Esse ciclo de vida!
É um coração que aperta ao re encontro, é um saber distante.
Nada de ampulhetas, nem Dali com seu tempo.
Esse é meu tempo, o tempo dos meus.



Estive tão distante todo esse tempo, mas nada de coração vazio.
Se me construí, foi por ter tido tempo de ter comigo meus amigos.
Até agora, tudo apontava para o que somos hoje em um tempo tão distante.
Havia de escrever algo, um nome lançado na rede, uma foto, um olá é você, umas poucas palavras, um pouco de cada, e estamos de novo no tempo superando o vácuo.
Meu coração se aquece.



Há uma certa dose de "sei lá o que", justamente isto que todos sabem o que é o tempo todo, uma brincadeira do tempo.
Adoro.



Se disser que é saudades, vou dizer: Já se passou muito tempo. Se disser que nunca parti, vou dizer: As vezes eu tive que ir. Se eu disser que o elo não rompeu, vou dizer: O meu não.
Mas se o tempo disser, que não se deve brincar com o tempo, direi: Brinco o tempo todo.
E um livro me trouxe, muitos tempos, os presentes, os ausentes.



E Cronos era mais que o tempo, era uma entidade. Encarna o sentido do tempo da impermanência.
E o que permanece em meu coração são derrames desse tempo bom, daquilo que foi deixado em mim e  transformado por Cronos, um pedaço de vocês.




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